segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Terapia Ocupacional na CEGUEIRA

A Terapia Ocupacional tem como objetivo, através da reabilitação, promover ao portador de deficiência visual o seu desenvolvimento biopsicosocial . Desde a estimulação precoce de bebes a crianças e adultos, desenvolvendo suas habilidades, dificuldades e aptidões, estimulando os outros órgãos do sentido (tato, olfato, paladar e audição) de forma a “substituir” a perda visual.



Na Terapia Ocupacional trabalha-se com A.V.D (atividades de vida diária) são elas: vestuário, alimentação e higiene , estimulando o aluno a sua independência pessoal, além de A.V.P (atividades de vida prática) como ir as compras, andar de ônibus, ir ao banco, passeios, etc . O artesanato contribui para o desenvolvimento das habilidades manuais, para a auto-estima e conseqüentemente para a obtenção de uma renda própria .

Marcela Louvera

Como tratar deficientes visuais corretamente


Ofereça sua ajuda sempre que um(a) cego(a) parecer necessitar. Mas não ajude sem que ele(a) concorde;
Sempre pergunte antes de agir. Se você não souber em que e como ajudar, peça explicações de como fazê-lo;
Para guiar uma pessoa cega, ela deve segurar-lhe pelo braço, de preferência no cotovelo ou no ombro. Não a pegue pelo braço: além de perigoso, isso pode assustá-la. À medida que encontrar degraus, meios fios e outros obstáculos, vá orientando-a. Em lugares muito estreitos para duas pessoas caminharem lado a lado, ponha seu braço para trás de modo que a pessoa cega possa lhe seguir;
Ao sair de uma sala, informe o(a) cego(a); é desagradável para qualquer pessoa falar para o vazio. Não evite palavras como "cego", "olhar" ou "ver", os(as) cegos(as) também as usam;
Ao explicar direções para uma pessoa cega, seja o mais claro e específico possível. Não se esqueça de indicar os obstáculos que existem no caminho que ela vai seguir. Como algumas pessoas cegas não têm memória visual, não se esqueça de indicar as distâncias em metros (por exemplo: "uns vinte metros para a frente"). Mas se você não sabe corretamente como direcionar uma pessoa cega, diga algo como "eu gostaria de lhe ajudar, mas como é que devo descrever as coisas?", ele(a) lhe dirá;
Ao guiar um(a) cego(a) para uma cadeira, guie a sua mão para o encosto da cadeira, e informe se a cadeira tem braços ou não;
Num restaurante, é de boa educação que você leia o cardápio e os preços;
Uma pessoa cega é como você, só que não enxerga; trate-a com o mesmo respeito que você trata uma pessoa que enxerga;
Quando você tiver em contato social ou trabalhando com pessoas portadoras de deficiência visual, não pense que a cegueira possa vir a ser problema e, por isso, nunca as exclua de participar plenamente, nem procure minimizar tal participação. Deixe que decidam como participar. Proporcione à pessoa cega a chance de ter sucesso ou de falhar, tal como qualquer outra pessoa;
Quando são pessoas com visão subnormal (alguém com sérias dificuldades visuais), proceda com o mesmo respeito, perguntando-lhe se precisa de ajuda, quando notar que ela está em dificuldade.

Fonte: www.deficientesvisuais.org.br

13 de DEZEMBRO Dia do CEGO

O olho é o órgão responsável pela visão. Através dele podemos enxergar todas as coisas, ler, costurar, dirigir, assistir televisão, enfim, observar o mundo como ele é.

A visão é um dos cinco sentidos do corpo humano, mas também é um sentido presente nos animais.
Porém, a visão não é perfeita para algumas pessoas. Existem problemas como miopia, hipermetropia, astigmatismo, presbiopia dentre outros, que tornam o ato de enxergar imperfeito.

Além desses problemas existem as pessoas que sofrem com a perda da visão, ficando com uma visão subliminar, outras apresentam o problema desde o nascimento.

Doenças como a rubéola podem causar problemas de visão nos bebês, caso a mãe seja contaminada no período de gestação.

Existem também aqueles que são totalmente desprovidos de visão, os deficientes visuais ou cegos.

Em razão desses problemas, foi criado um dia para essas pessoas, o dia 13 de dezembro, pelo presidente Jânio Quadros, que queria homenagear José Álvares de Azevedo, após este ter introduzido a leitura braile no Brasil.

O jovem aprendeu esse método de leitura na França, onde havia estudado.

No Brasil já existia o Imperial Instituto dos Jovens Cegos, que se localizava no Rio de Janeiro, criado por D. Pedro II. Hoje essa escola é mais conhecida como Instituto Benjamim Constant.

Mas a data também é conhecida como o dia de santa Luzia, protetora da visão.

A história da santa relata que a mesma fugiu de casa para não se casar com um homem que não gostava, pois na época os casamentos eram arranjados pelas famílias.

O noivo de Luzia, revoltado, perseguiu a moça, entregando-a para as autoridades que a torturou, tendo os olhos arrancados. Porém, um milagre fez com que a moça recuperasse a visão, antes de sua morte, quando foi decapitada.

Por esse motivo, tornou-se a santa protetora das pessoas com problemas de visão.
Muitos anos se passaram e poucas coisas se modificaram para os deficientes visuais. O mundo não é adaptado para os mesmos, que são privados de várias coisas.

Para termos noção do quanto a vida dos cegos é difícil, basta pensarmos sobre as coisas que fazemos em nosso dia a dia. Ao entrar em um elevador, muitos deles não possuem a linguagem em braile, feita com pontinhos que simbolizam as letras e os números. Como um cego pode andar em um elevador sem pedir auxílio? Os produtos vendidos nos supermercados também não trazem essa leitura, impedindo que o deficiente visual identifique-os. Dessa forma, é muito difícil que uma pessoa cega faça compras sozinha, sem depender de alguém para lhe ajudar.

Mesmo com os recursos tecnológicos, ainda são grandes as dificuldades que eles sofrem. As escolas não são preparadas para trabalhar com alunos que apresentam problemas sérios de visão, muitos professores não tem formação adequada para desenvolver um bom trabalho, ficando os alunos a mercê das entidades especializadas.

Nem sempre esses programas podem ser feitos de forma gratuita, dificultando muito a vida dessas pessoas.
Ouvimos falar muito sobre a inclusão social, mas os deficientes visuais têm suas vidas privadas de muitas coisas que outras pessoas não sofrem. Precisamos repensar nossas atitudes e nossos valores quanto às diferenças físicas, pois todos merecem viver com dignidade, sendo tratados da mesma forma, tendo as mesmas oportunidades. Pense Nisso!

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Dia Mundial de Prevenção contra a Aids



O dia primeiro de dezembro foi escolhido como o dia mundial de prevenção contra a AIDS, doença transmitida por contato entre o sangue contaminado e o sangue não contaminado.
A sigla AIDS significa síndrome da imunodeficiência adquirida, mas sua origem vem do inglês – Acquired immunodefiecience syndrome.
A data foi instituída pela ONU (Organização das Nações Unidas), a fim de fazer da mesma um dia de batalha contra a doença, visando mobilizar a opinião pública sobre a gravidade da doença, mas de amenizar o preconceito sofrido pelos portadores do HIV, o vírus causador da mesma.
No Brasil, a data foi estabelecida desde 1988, a fim de alertar a população sobre as formas de transmissão da doença e os avanços da mesma pelo país.
Normalmente, as pessoas que adquirem o vírus HIV (vírus humano da imunodeficiência) desenvolvem várias doenças, pois o mesmo destrói os glóbulos brancos, conhecidos como linfócitos T-CD4, que dá imunidade ao organismo, enfraquecendo o meio de defesa natural. Com a destruição dos mesmos, o corpo fica abatido, sujeito a adquirir doenças oportunistas, como: pneumonias, infecções, herpes, diarreias e alguns tipos de câncer. Na fase mais avançada da doença, podem aparecer doenças mais graves, como tuberculose, meningite, dentre outras.
Os sintomas da doença podem demorar a aparecer, um dos grandes problemas para a contaminação. A pessoa contaminada com o vírus HIV pode transmitir o mesmo através de relações sexuais ou de formas mais simples, quando o seu sangue entra em contato com o sangue de uma pessoa saudável. Isso é muito sério, pois esse contágio tem ocorrido em salões de beleza, através de alicates de unha, no uso compartilhado de agulhas, ao colocar piercings e fazer tatuagens, em consultórios odontológicos e etc.
Existem casos de pessoas que já foram contaminadas em transfusões de sangue, mulheres grávidas também podem transmitir o vírus para os bebês.
O preconceito faz com que as pessoas acreditem que possam ser contaminadas por outras formas. Isso não é verdade! O vírus HIV não é transmitido através de relações sexuais com o uso de preservativos (camisinhas), beijo no rosto ou na boca, picada de insetos, abraços, contato com o suor do doente, compartilhar objetos, como toalhas, sabonetes, talheres, assentos de ônibus, piscinas e muito menos pelo ar.
Diferente do que muitos pensam, os doentes de AIDS ficam muito fragilizados emocionalmente, precisando de atenção, amor e carinho, amizade e proximidade das pessoas.
No mundo todo, o continente africano é o mais contaminado com essa doença, mas os índices de maior aumento da contaminação pelo HIV aparecem na Ásia Central e no Leste Europeu.
No Brasil, o governo oferece tratamento gratuito para os contaminados, mas nem sempre os medicamentos são encontrados nos hospitais que oferecem o tratamento. São coquetéis montados especificamente para combater a doença, sendo o custo dos mesmos muito altos, dificultando a distribuição para os doentes. O remédio é muito agressivo para o organismo, que já se encontra fragilizado, causando efeitos colaterais muito sérios, como problemas renais e de fígado.
O governo brasileiro oferece exame para constatar a doença, através dos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA), que dão todo o apoio para os infectados.

O MINISTÉRIO DA SAÚDE ADVERTE: A automedicação pode ter efeitos indesejados e imprevistos, pois o remédio errado não só não cura como pode piorar a saúde.

Por Jussara de Barros
Graduada em Pedagogia

TERAPIA OCUPACIONAL MELHORANDO SUA SAÚDE

O Terapeuta Ocupacional presta serviço na Rede Básica de Saúde pública e privada, Ambulatórios, Centros de Atenção Diária, Hospitais Gerais, e Consultórios. Atua em Atenção infanto-juvenil e adulto nas áreas de Neurologia, Dermatologia, Reumatologia, Oncologia, UTI e UTI neo-natal, Traumatologia, Ortopedia, Geriatria, Saúde do trabalhador Saúde Mental e Dependência Química; atua, ainda, em Projetos de Moradia Assistida; de Geração de Renda; em Programas de Saúde da Criança e do Adolescente.
A Terapia Ocupacional trata da função e utiliza procedimentos e atividades visando:

Promover a Saúde e o bem estar;
Minimizar e prevenir o agravo;
Desenvolver, manter, melhorar e/ou recuperar o desempenho das funções necessárias;
Compensar as disfunções instauradas (A.P.E.T.O.)
Otimizar custos;
Diminuição de solicitação de exames complementares;
Redução do tempo de internação;
Promoção de autonomia e independência;
Reintegração à família e à sociedade.

O Estudo da vida ocupacional do paciente e a estruturação de um programa terapêutico, de modo que o sujeito possa alcançar maior funcionalidade e independência em sua cotidianidade, são partes fundamentais da abordagem do Terapeuta Ocupacional. (De Carlo, Luzo, Gollegã)

Graduandas do curso de Terapia Ocupacional da UNIPAC
              Aline Ferreira Falconi e Márcia Gabrielle da Silva

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Terapia Ocupacional

 O que é ?
É tipo fisioterapia?
Não!

Seria fisioterapia com psicologia?
Nãaaaaooo !!!!!!

Aquela tal de fisioterapia ocupacional?
Claro que não!

 O que é então?
Terapia é tratamento.
Ocupacional vem do conceito de ocupação humana.

O termo ocupação refere-se às coisas rotineiras e familiares em que as pessoas se envolvem e que fazem ao longo de suas vidas para lhes trazer significado.
Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais. Dificuldades essas que interfiram no desenvolvimento, na independência e funcionalidade do cliente em relação às atividades de vida diária, trabalho e lazer.
As áreas de ocupação humana são: atividade de vida diária, atividades produtivas, lazer.
O Terapeuta Ocupacional, um profissional da área de saúde, intervêm no cotidiano dessas pessoas e trabalha para que elas recuperem a autonomia, qualidade de vida, e para que se ( re) insiram socialmente.
Áreas de atuação: desenvolvimento infantil, gerontologia, saúde mental, reabilitação física.


A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da Saúde com atenção dirigida para as atividades humanas. O princípio que rege a profissão é o de que vida é atividade, reconhecendo que saúde significa não somente ausência de doença, mas também o bem-estar.
Os serviços de Terapia Ocupacional são necessários quando existe disfunção ou risco de disfunção ocupacional em qualquer fase da vida da pessoa, atividades de autocuidado, produtivas (tais como trabalho, atividades escolares) e de lazer.
O uso de atividades no tratamento e as adaptações do meio são ferramentas legítimas e diferenciais desses profissionais.
O propósito da Terapia Ocupacional é a autonomia e a independência do indivíduo para a sua participação social nos moldes desejáveis. Eles podem atuar em diferentes especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, saúde mental, geriatria, dentre outras. Seus préstimos são necessários em situações de hospitalização por diferentes causas que exijam atenção nos domínios das habilidades motoras, cognitivas e emocionais.
Atendimentos domiciliares, no ambiente escolar e de trabalho também são realizados, destacando a importância do trabalho desse profissional na humanização do ambiente hospitalar e no campo da saúde do trabalhador. O uso de atividades propositivas, a adaptação de utensílios e de mobiliário, ambientais, as prescrições e o treinamento para o uso de órteses são exemplos de recursos utilizados por Terapeutas Ocupacionais.

Por: Danielle de Castro Denúbila Gomes
        Sinara Gomes de Matos Faria
        Maria de Fátima Nascimento
        Acadêmicas do 8º periodo – Curso Terapia Ocupacional – Unipac Lafaiete

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Terapia Ocupacional e Oncologia

O papel do terapeuta ocupacional em oncologia é o de facilitar e permitir que a paciente possa atingir o máximo de sua capacidade funcional, tanto física quanto emocional, em sua vida cotidiana, independentemente da esperança de vida. Ressaltando que essa capacidade funcional deve estar relacionada às atividades que tenham significado na vida da paciente, que sejam importantes para ela.

Uma pessoa pode se beneficiar da intervenção da terapia ocupacional em qualquer fase da doença, a partir de um diagnóstico primário, nas tentativas de tratamento curativo, paliativo e, finalmente, na fase final de vida.

O terapeuta ocupacional pode atuar em diversos locais, como hospitais, ambulatórios, centros de reabilitação, unidades básicas de saúde, consultórios particulares, associações filantrópicas e quando necessário realiza também atendimento domiciliar.

A abordagem da terapia ocupacional dependerá tipo de câncer, estágio da doença e local do tratamento, porém os principais objetivos são manter ao máximo a qualidade de vida da paciente, com autonomia e independência, para tanto são utilizadas diversas técnicas e recursos, como:

  • Orientação, desenvolvimento ou treino das atividades da vida diária (atividades relacionadas aos cuidados pessoais, como a alimentação, vestuário e higiene pessoal);
  • Orientação, desenvolvimento e treino das atividades instrumentais da vida diária e profissional (atividades relacionadas aos cuidados com a casa, atividades extradomiciliares, como ir ao supermercado ou banco e profissionais);
  • Exercícios físicos (afim de previnir perda motora, manter e/ou melhorar a amplitude de movimentos);
  • Técnicas para controle da dor e fadiga;
  • Abordagens corporais (conscientização corporal e relaxamento);
  • Realização de atividades manuais, expressivas ou lúdicas;
  • Promoção de interação social (através de realização de grupos de atividades e estimulação das atividades de lazer);
  • Indicação e confecção de órteses quando necessário (órteses são aparelhos que tem função de estabilizar ou imobilizar, prevenir ou corrigir deformidades);
  • Indicação e confecção de adaptações – tecnologia assistiva (recursos que promovem independência e função, como por exemplo uma colher com cabo engrossado para facilitar a preensão palmar).
Os atendimentos de terapia ocupacional podem ser realizados individualmente ou em grupo. E a participação da família ou cuidadores é de fundamental importância no processo de terapia ocupacional e os mesmos sempre são incentivados a participar do tratamento.
Na atenção à paciente oncológica o terapeuta ocupacional estará sempre atento em não esquecer que por trás da paciente, há uma MULHER, que pode ser uma mãe, uma esposa, uma estudante, uma profissional, uma pessoa que deve ser atendida em todas as suas necessidades.

Por: TO Márcia Regina de Assis

NOTA: 27 de Novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Símbolo da Terapia Ocupacional e seu significado

O símbolo da Terapia Ocupacional foi elaborado a partir de estudos e informações extraídas da Mitologia Grega, onde identificou-se o número 4 para representar os quatro elementos que o compõem. Sendo o 4 a complementação do grupo quaternário de ponto, linha, superfície e corpo, seus elementos 1, 2, 3 e 4 quando somados são iguais a 10, número tão perfeito que, para ir além precisa se voltar à mônada (1). Representa a suprema sabedoria ou bondade, mente, alma, matéria, elementos da natureza etc. O resultado baseia-se na convergência do símbolo com os princípios teórico-práticos da profissão, sendo a atividade humana o eixo principal, relacionado ao recurso terapêutico: relação paciente x atividade x terapeuta.
No significado de composição do símbolo entram os elementos FOGO, que está vinculado à natureza e representa a fonte de energia necessária a qualquer grande obra, amor profundo pelo próximo e o ardor ou entusiasmo por tudo que é nobre e generoso. Na cerimônia da “Iniciação” representa a purificação espiritual pela compreensão do alcance de uma forma mais sublime, a verdade. O fogo tem sua origem na figura de um vulcão.
O segundo elemento SHEKINAH/SERPENTE denota um objeto de convergência e de centralização de intenções, conhecimentos, comunhão, buscando-se sabedoria, harmonia e desenvolvimento universal. É o centro da “logia”, donde convergem as linhas que partem dos quatro cantos do horizonte, posicionando-se no coração e na alma do templo. Transcende o universo do saber, permitindo seu acesso de forma factível. A presença da serpente estampada na Shekinah direciona todo este conhecimento para a saúde e o bem-estar humano.
O CÍRCULO, terceiro elemento, representa a livre criação, o infinito e o universo, que está relacionado a algo que não tem começo nem fim. No caso, a atividade humana. Resulta de um ponto central – o homem – que o pode traçar utilizando apenas um instrumento cujas dimensões significam o limite de seus conhecimentos, de sua iniciativa e da sua liberdade.
O DELTA ou TRIÂNGULO, quarto elemento, é figura luminosa de força e de expansão, representa a tríade da terapêutica ocupacional: terapeuta-cliente-atividade, ou seja, as relações entre terapeuta e o cliente, o cliente e a atividade e do terapeuta com a atividade (enquanto recurso terapêutico). Trata-se de um elemento informalmente utilizado para simbolizar o indivíduo/ser humano (o acréscimo da letra 1, no triângulo, significa individual).

André Luís Bentin Lacerda e
Patrícia Moreira Bastos,
 conselheiros
do COFFITO

BEM VINDO À HOLANDA




Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz:

- BEM VINDO À HOLANDA!

- Holanda!?!
- Diz você. - O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!

Mas houve uma mudança de plano vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.

A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.

Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.

É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.

Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: - Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!.

E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.

Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda.

Freqüentemente, sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança com deficiência - Uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única a entendê-la e imaginar como é vivenciá-la.

Seria como...

Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias - para a ITÁLIA! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante.

 
Emily Perl Knisley

O que é TERAPIA OCUPACIONAL

O Terapeuta Ocupacional pode ser considerado como o cientista sócio- sanitário que se ocupa do fazer humano, estudando os comportamentos ocupacionais, objetivando resgatar a funcionalidade objetiva e subjetiva de cada sujeito, em diferentes grupos e demandas cotidianas. As transformações tecnológicas que emergiram na primeira década do corrente milênio, juntamente com as intensas mudanças societárias, ecossistêmicas, nas relações de trabalho e do capital, propugnaram por alavancar os Terapeutas Ocupacionais em busca de uma profunda revisão acerca do papel do profissional diante dos desafios que este cenário anuncia.São pressupostos básicos à clínica de Terapia Ocupacional: compreender a atividade humana como processo criativo, criador, lúdico, expressivo, evolutivo, produtivo e de automanutenção.Portanto a Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a utilização da atividade como instrumento terapêutico, que seleciona, analisa e adapta a atividade a cada indivíduo e situação, dividindo-a em fases, observando e determinando os aspectos motores, psíquicos, sensório-perceptivos, socioculturais, cognitivos e funcionais necessários à realização da mesma.  O Terapeuta Ocupacional compreende o homem como ser práxico interferindo no cotidiano do usuário comprometido em suas funções práxicas, visando uma melhor qualidade de vida diária, prática, de trabalho e de lazer.

 NOTA: Materia extraida do Jornal de Minas Gerais pelas acadêmicas de Terapia Ocupacional Marcela Louvera e Débora Filardi.