segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Terapia Ocupacional

 O que é ?
É tipo fisioterapia?
Não!

Seria fisioterapia com psicologia?
Nãaaaaooo !!!!!!

Aquela tal de fisioterapia ocupacional?
Claro que não!

 O que é então?
Terapia é tratamento.
Ocupacional vem do conceito de ocupação humana.

O termo ocupação refere-se às coisas rotineiras e familiares em que as pessoas se envolvem e que fazem ao longo de suas vidas para lhes trazer significado.
Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a atividade humana e a utiliza como recurso terapêutico para prevenir e tratar dificuldades físicas e/ou psicossociais. Dificuldades essas que interfiram no desenvolvimento, na independência e funcionalidade do cliente em relação às atividades de vida diária, trabalho e lazer.
As áreas de ocupação humana são: atividade de vida diária, atividades produtivas, lazer.
O Terapeuta Ocupacional, um profissional da área de saúde, intervêm no cotidiano dessas pessoas e trabalha para que elas recuperem a autonomia, qualidade de vida, e para que se ( re) insiram socialmente.
Áreas de atuação: desenvolvimento infantil, gerontologia, saúde mental, reabilitação física.


A Terapia Ocupacional é uma profissão da área da Saúde com atenção dirigida para as atividades humanas. O princípio que rege a profissão é o de que vida é atividade, reconhecendo que saúde significa não somente ausência de doença, mas também o bem-estar.
Os serviços de Terapia Ocupacional são necessários quando existe disfunção ou risco de disfunção ocupacional em qualquer fase da vida da pessoa, atividades de autocuidado, produtivas (tais como trabalho, atividades escolares) e de lazer.
O uso de atividades no tratamento e as adaptações do meio são ferramentas legítimas e diferenciais desses profissionais.
O propósito da Terapia Ocupacional é a autonomia e a independência do indivíduo para a sua participação social nos moldes desejáveis. Eles podem atuar em diferentes especialidades médicas, como neurologia, ortopedia, saúde mental, geriatria, dentre outras. Seus préstimos são necessários em situações de hospitalização por diferentes causas que exijam atenção nos domínios das habilidades motoras, cognitivas e emocionais.
Atendimentos domiciliares, no ambiente escolar e de trabalho também são realizados, destacando a importância do trabalho desse profissional na humanização do ambiente hospitalar e no campo da saúde do trabalhador. O uso de atividades propositivas, a adaptação de utensílios e de mobiliário, ambientais, as prescrições e o treinamento para o uso de órteses são exemplos de recursos utilizados por Terapeutas Ocupacionais.

Por: Danielle de Castro Denúbila Gomes
        Sinara Gomes de Matos Faria
        Maria de Fátima Nascimento
        Acadêmicas do 8º periodo – Curso Terapia Ocupacional – Unipac Lafaiete

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Terapia Ocupacional e Oncologia

O papel do terapeuta ocupacional em oncologia é o de facilitar e permitir que a paciente possa atingir o máximo de sua capacidade funcional, tanto física quanto emocional, em sua vida cotidiana, independentemente da esperança de vida. Ressaltando que essa capacidade funcional deve estar relacionada às atividades que tenham significado na vida da paciente, que sejam importantes para ela.

Uma pessoa pode se beneficiar da intervenção da terapia ocupacional em qualquer fase da doença, a partir de um diagnóstico primário, nas tentativas de tratamento curativo, paliativo e, finalmente, na fase final de vida.

O terapeuta ocupacional pode atuar em diversos locais, como hospitais, ambulatórios, centros de reabilitação, unidades básicas de saúde, consultórios particulares, associações filantrópicas e quando necessário realiza também atendimento domiciliar.

A abordagem da terapia ocupacional dependerá tipo de câncer, estágio da doença e local do tratamento, porém os principais objetivos são manter ao máximo a qualidade de vida da paciente, com autonomia e independência, para tanto são utilizadas diversas técnicas e recursos, como:

  • Orientação, desenvolvimento ou treino das atividades da vida diária (atividades relacionadas aos cuidados pessoais, como a alimentação, vestuário e higiene pessoal);
  • Orientação, desenvolvimento e treino das atividades instrumentais da vida diária e profissional (atividades relacionadas aos cuidados com a casa, atividades extradomiciliares, como ir ao supermercado ou banco e profissionais);
  • Exercícios físicos (afim de previnir perda motora, manter e/ou melhorar a amplitude de movimentos);
  • Técnicas para controle da dor e fadiga;
  • Abordagens corporais (conscientização corporal e relaxamento);
  • Realização de atividades manuais, expressivas ou lúdicas;
  • Promoção de interação social (através de realização de grupos de atividades e estimulação das atividades de lazer);
  • Indicação e confecção de órteses quando necessário (órteses são aparelhos que tem função de estabilizar ou imobilizar, prevenir ou corrigir deformidades);
  • Indicação e confecção de adaptações – tecnologia assistiva (recursos que promovem independência e função, como por exemplo uma colher com cabo engrossado para facilitar a preensão palmar).
Os atendimentos de terapia ocupacional podem ser realizados individualmente ou em grupo. E a participação da família ou cuidadores é de fundamental importância no processo de terapia ocupacional e os mesmos sempre são incentivados a participar do tratamento.
Na atenção à paciente oncológica o terapeuta ocupacional estará sempre atento em não esquecer que por trás da paciente, há uma MULHER, que pode ser uma mãe, uma esposa, uma estudante, uma profissional, uma pessoa que deve ser atendida em todas as suas necessidades.

Por: TO Márcia Regina de Assis

NOTA: 27 de Novembro - Dia Nacional de Combate ao Câncer 

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Símbolo da Terapia Ocupacional e seu significado

O símbolo da Terapia Ocupacional foi elaborado a partir de estudos e informações extraídas da Mitologia Grega, onde identificou-se o número 4 para representar os quatro elementos que o compõem. Sendo o 4 a complementação do grupo quaternário de ponto, linha, superfície e corpo, seus elementos 1, 2, 3 e 4 quando somados são iguais a 10, número tão perfeito que, para ir além precisa se voltar à mônada (1). Representa a suprema sabedoria ou bondade, mente, alma, matéria, elementos da natureza etc. O resultado baseia-se na convergência do símbolo com os princípios teórico-práticos da profissão, sendo a atividade humana o eixo principal, relacionado ao recurso terapêutico: relação paciente x atividade x terapeuta.
No significado de composição do símbolo entram os elementos FOGO, que está vinculado à natureza e representa a fonte de energia necessária a qualquer grande obra, amor profundo pelo próximo e o ardor ou entusiasmo por tudo que é nobre e generoso. Na cerimônia da “Iniciação” representa a purificação espiritual pela compreensão do alcance de uma forma mais sublime, a verdade. O fogo tem sua origem na figura de um vulcão.
O segundo elemento SHEKINAH/SERPENTE denota um objeto de convergência e de centralização de intenções, conhecimentos, comunhão, buscando-se sabedoria, harmonia e desenvolvimento universal. É o centro da “logia”, donde convergem as linhas que partem dos quatro cantos do horizonte, posicionando-se no coração e na alma do templo. Transcende o universo do saber, permitindo seu acesso de forma factível. A presença da serpente estampada na Shekinah direciona todo este conhecimento para a saúde e o bem-estar humano.
O CÍRCULO, terceiro elemento, representa a livre criação, o infinito e o universo, que está relacionado a algo que não tem começo nem fim. No caso, a atividade humana. Resulta de um ponto central – o homem – que o pode traçar utilizando apenas um instrumento cujas dimensões significam o limite de seus conhecimentos, de sua iniciativa e da sua liberdade.
O DELTA ou TRIÂNGULO, quarto elemento, é figura luminosa de força e de expansão, representa a tríade da terapêutica ocupacional: terapeuta-cliente-atividade, ou seja, as relações entre terapeuta e o cliente, o cliente e a atividade e do terapeuta com a atividade (enquanto recurso terapêutico). Trata-se de um elemento informalmente utilizado para simbolizar o indivíduo/ser humano (o acréscimo da letra 1, no triângulo, significa individual).

André Luís Bentin Lacerda e
Patrícia Moreira Bastos,
 conselheiros
do COFFITO

BEM VINDO À HOLANDA




Após meses de antecipação, finalmente chega o grande dia! Você arruma suas malas e embarca. Algumas horas depois você aterrissa. O comissário de bordo chega e diz:

- BEM VINDO À HOLANDA!

- Holanda!?!
- Diz você. - O que quer dizer com Holanda!?!? Eu escolhi a Itália! Eu devia ter chegado à Itália. Toda a minha vida eu sonhei em conhecer a Itália!

Mas houve uma mudança de plano vôo. Eles aterrissaram na Holanda e é lá que você deve ficar.

A coisa mais importante é que eles não te levaram a um lugar horrível, desagradável, cheio de pestilência, fome e doença. É apenas um lugar diferente.

Logo, você deve sair e comprar novos guias. Deve aprender uma nova linguagem. E você irá encontrar todo um novo grupo de pessoas que nunca encontrou antes.

É apenas um lugar diferente. É mais baixo e menos ensolarado que a Itália. Mas após alguns minutos, você pode respirar fundo e olhar ao redor, começar a notar que a Holanda tem moinhos de vento, tulipas e até Rembrants e Van Goghs.

Mas, todos que você conhece estão ocupados indo e vindo da Itália, estão sempre comentando sobre o tempo maravilhoso que passaram lá. E por toda sua vida você dirá: - Sim, era onde eu deveria estar. Era tudo o que eu havia planejado!.

E a dor que isso causa nunca, nunca irá embora. Porque a perda desse sonho é uma perda extremamente significativa.

Porém, se você passar a sua vida toda remoendo o fato de não ter chegado à Itália, nunca estará livre para apreciar as coisas belas e muito especiais sobre a Holanda.

Freqüentemente, sou solicitada a descrever a experiência de dar à luz a uma criança com deficiência - Uma tentativa de ajudar pessoas que não têm com quem compartilhar essa experiência única a entendê-la e imaginar como é vivenciá-la.

Seria como...

Ter um bebê é como planejar uma fabulosa viagem de férias - para a ITÁLIA! Você compra montes de guias e faz planos maravilhosos! O Coliseu. O Davi de Michelângelo. As gôndolas em Veneza. Você pode até aprender algumas frases em italiano. É tudo muito excitante.

 
Emily Perl Knisley

O que é TERAPIA OCUPACIONAL

O Terapeuta Ocupacional pode ser considerado como o cientista sócio- sanitário que se ocupa do fazer humano, estudando os comportamentos ocupacionais, objetivando resgatar a funcionalidade objetiva e subjetiva de cada sujeito, em diferentes grupos e demandas cotidianas. As transformações tecnológicas que emergiram na primeira década do corrente milênio, juntamente com as intensas mudanças societárias, ecossistêmicas, nas relações de trabalho e do capital, propugnaram por alavancar os Terapeutas Ocupacionais em busca de uma profunda revisão acerca do papel do profissional diante dos desafios que este cenário anuncia.São pressupostos básicos à clínica de Terapia Ocupacional: compreender a atividade humana como processo criativo, criador, lúdico, expressivo, evolutivo, produtivo e de automanutenção.Portanto a Terapia Ocupacional é a ciência que estuda a utilização da atividade como instrumento terapêutico, que seleciona, analisa e adapta a atividade a cada indivíduo e situação, dividindo-a em fases, observando e determinando os aspectos motores, psíquicos, sensório-perceptivos, socioculturais, cognitivos e funcionais necessários à realização da mesma.  O Terapeuta Ocupacional compreende o homem como ser práxico interferindo no cotidiano do usuário comprometido em suas funções práxicas, visando uma melhor qualidade de vida diária, prática, de trabalho e de lazer.

 NOTA: Materia extraida do Jornal de Minas Gerais pelas acadêmicas de Terapia Ocupacional Marcela Louvera e Débora Filardi.