Também foi detectado a necessidade que os autistas tem em compreender os espaços, não elaboram com espontaneidade o que vão fazer, quando, e onde. Estas dificuldades somada a observação de que os autistas são extremamente visuais, ou seja, vêem os elementos de seus pensamentos como imagens concretas e visuais. Em outras palavras, o que pode ser visto e gravado como imagem concreta a nível de cérebro tem função para os autistas; o que necessita de elaboração, introspecção ou interpretação social é extremamente diícil para eles.
Daí a grande dificuldade de entenderem a realidade, as regras e os manejos sociais, pois a vida social é pura interpretação e não simplesmente uma imagem observável que pode ser gravada e arquivada como conhecimento.
Diante deste contexto para finalizar citarei um trabalho muito utilizado para o tratamento com crianças autistas, o Método T.E.A.C.H - Treatment and Education of Autistic and Related Communication Handicapped Children (tratamento e educação para autistas e crianças com déficits relacionados à comunicação), da Universidade da Carolina do Norte, Chapel Hill, E.U.A. O método surgiu nos Estados Unidos em 1966, após um trabalho intenso de pesquisas e observações, realizadas pela equipe do Dr. Eric Schopler. Este, propõe um trabalho para a criança autista baseado extremamente nestas características: é visual porque diz a criança o que fazer através de cartões de desenhos com as ações, ele prevê as ações e as estruturas, trabalhando as características de estruturação e previsibilidade.
Carolina Nunes Vieira de Contreiras Rodrigues
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